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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Premiê paquistanês condena silêncio global sobre crimes de Israel na Palestina

Bombardeios israelenses em Jenin, na Cisjordânia ocupada, em 4 de julho de 2023 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

O primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, condenou nesta quinta-feira (6) os crimes de guerra perpetrados por Israel na Cisjordânia ocupada, ao reafirmar que o silêncio global encoraja as violações contra o povo palestino.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

“Diante do silêncio global, sem qualquer preocupação com eventuais consequências, o que Israel faz na Cisjordânia ocupada representa crime de guerra para todas as razões práticas”, declarou Sharif.

“Que não haja dúvida: o assassinato dos 12 palestinos, incluindo cinco menores, devido às ações por terra e ar de Israel no campo de refugiados de Jenin podem ser mera estatística ao mundo, mas são pessoas reais de carne e osso que estão sendo massacradas por reivindicar seus direitos fundamentais”, acrescentou o premiê.

“A imagem de milhares de refugiados tendo de fugir do campo devido aos ataques aéreos de Israel deve continuar a assombrar a consciência do mundo”, reiterou Sharif.

ASSISTA: Exército israelense cria caos em Jenin, na Cisjordânia ocupada

Israel invadiu Jenin na segunda-feira e anunciou o fim de sua operação na manhã de quarta.  As incursões militares israelenses, junto a sucessivas agressões coloniais, levaram à escalada de tensões em toda a Cisjordânia.

Ao menos 12 palestinos foram mortos e 140 ficaram feridos na última ofensiva, confirmou o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina.

Quase 200 palestinos foram mortos por Israel desde janeiro, contra 25 do lado israelense.

Sob o direito internacional, todos os assentamentos e colonos nos territórios ocupados são ilegais. Em contrapartida, toda forma de resistência à ocupação e à colonização é legítima – incluindo a resistência armada.

LEIA: Israel dispara gás lacrimogêneo contra principal hospital de Jenin

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