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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel conduziu quatro mil violações contra os palestinos em 2023

Paramédicos auxiliam refugiados de Jenin, após ataque militar israelense, na Cisjordânia ocupada, em 4 de julho de 2023 [Nedal Eshtayah/Agência Anadolu]

O exército israelense e seus colonos ilegais conduziram ao menos 4.073 violações contra os palestinos na Cisjordânia ocupada desde janeiro de 2023, confirmou um relatório divulgado neste domingo (9).

Conforme Muayyad Shaban, chefe do Comitê de Resistência ao Muro e aos Assentamentos, as violações variam de destruição de terras e árvores a expropriação de propriedades, além de fechamento de vias por meio de checkpoints militares, danos físicos e mortes.

A maioria das violações ocorreu na cidade de Nablus, com 952 incidentes, seguida por Jenin, com 553 incidentes, e Belém, com 435 incidentes.

Segundo Shaban, a onda de ataques perpetrados por milícias coloniais nas últimas semanas, que incidiram sobre as aldeias de Huwara, Turmus Ayya, Um Safa, Orif, Qaryut, Deir Dibwan, entre outras, fomenta alarde sobre a natureza contemporânea do conflito.

“O momento atual foi muito bem preparado pelo Estado da ocupação [israelense], primeiro via ascensão de líderes milicianos a posições de poder; segundo, pela doutrinação religiosa das escolas, que produziram uma geração de colonos terroristas”, comentou Shaban.

Segundo o relatório, a conjuntura põe civis palestinos em situação de vulnerabilidade frente ao terrorismo de colonos ilegais pesadamente armados, protegidos por soldados ocupantes e autoridades que buscam criminalizar todas as formas de resistência nativa.

LEIA: Colonos realizam 310 ataques em 24 horas, alerta Autoridade Palestina

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