Neste domingo (16), os serviços de segurança da Autoridade Palestina (AP) invadiram uma série de casas em Jaba, ao sul de Jenin, na Cisjordânia ocupada, em busca de militantes do movimento de resistência de Jihad Islâmica e das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa.
As informações são da agência de notícias Safa.
Conforme relatos, foram presos Eid Muhammad Hamamra (28), Muhammad Salim Alawneh (41), Muhammad Fayez Malaysha (42), Moamen Adnan Fashafsha (20) e Imad Muhammad Khaliliya (25).
Entre os alvos, estão indivíduos procurados por Israel, acusados de participar da resistência na cidade de Jenin, epicentro de tensões na Cisjordânia ocupada.
O Batalhão Mártir Amjad al-Fakhoury, parte das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, condenou a campanha da Autoridade Palestina contra combatentes da resistência.
“Rechaçamos categoricamente as prisões perpetradas pelos serviços de segurança [da AP]”, declarou o grupo em nota. “Pedimos segurança a nossas crianças, idosos e mulheres”.
A Autoridade Palestina é acusada de agir em nome da ocupação israelense por meio de sua cooperação de segurança, conforme os Acordos de Oslo. O direito internacional determina a ocupação como ilegal e prevê a resistência, incluindo a resistência armada, como legítima.
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