O templo mortuário de Hatshepsut, a primeira rainha-faraó do Egito, que reinou durante a 18ª dinastia, representa uma importante atração turística em Luxor, conforme reportagem da agência de notícias Anadolu.
A necrópole é considerada um dos monumentos mais impressionantes do mundo antigo, em particular, do Egito dos faraós.
Luxor, na região do Alto Nilo, no sul do Egito, é conhecida por sua abundância em estruturas históricas, considerada o mais antigo sítio arqueológico do país. Os antigos a conheciam pelo nome de Tebas, cidade que serviu de capital ao império em certa ocasião. O topônimo atual deriva do árabe al-Uqsur, que significa “castelo” ou “palácio”.
Hatshepsut se casou com seu meio-irmão Tutemés II, que herdou o trono do pai, Tutemés I. Quando o marido faleceu, Hatshepsut passou a governar o Egito com seu filho, Tutemés III, ocasião na qual ganhou poderes e se proclamou faraó, ao invés de rainha regente.
Tutemés III ressentia a mãe e, segundo a história, destruiu suas imagens após sua morte. No entanto, algumas imagens sobreviveram, sobretudo representações da rainha-faraó com um corpo de leão, cabeça coroada e uma barba falsa na ponta de seu queixo.
Hatshepsut promoveu a construção das estruturas de Luxor, além de expedições comerciais a Punt – possivelmente, a Eritreia contemporânea –, ao importar incenso, ouro e ébano.
Radicado na margem ocidental do Nilo, o templo mortuário de Hatshepsut repousa contra uma encosta rochosa. O templo de três andares fascina visitantes de todo o mundo, com sua avenida de esfinges e suas ornamentações.
A estrutura foi erguida perto do Vale dos Reis. Seu título – “templo mortuário” – indica o local de descanso de um falecido monarca, sepultado com oferendas e objetos pessoais que reuniu durante a vida, incluindo mascotes embalsamadas e itens de valor.
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