Caso o serviço de inteligência de Israel, o Mossad, esteja por trás das queimas do Alcorão na Suécia, é preciso “forte resposta popular e oficial”, afirmou à televisão o secretário-geral do movimento libanês Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah.
Nasrallah pediu ruptura diplomática com Estocolmo e instou os oficiais a “não se enganarem com desculpas”. Segundo Nasrallah, o máximo que aconteceu foi a convocação iraquiana do encarregado de negócios da Suécia em Bagdá, para alertá-lo que, caso prossigam as mesmas políticas, o país será classificado como “inimigo do Islã, segundo a sharia”.
Nasrallah aconselhou contra qualquer “iniciativa individual fora das diretivas oficiais”, para evitar prejuízo na “rota de confrontação”.
“Juntos, podemos manter o ritmo dessa batalha e chegar ao dia que possamos impedir todo e qualquer insulto a nossos símbolos e santidades”, insistiu Nasrallah.
Na quinta-feira (20), autoridades suecas voltaram a permitir que extremistas queimassem o Alcorão, alimentando a indignação no mundo árabe e islâmico, incluindo repúdio de oficiais e notas a embaixadores.
LEIA: Queima do Alcorão: liberdade de expressão ou discurso de ódio?
Salvo expresso no artigo acima, este conteúdo do Middle East Monitor está licenciado sob Atribuição Internacional Não-Comercial de Livre Compartilhamento Creative Commons 4.0. Caso as imagens tenham nosso crédito, esta licença também se aplica a elas. O que isso significa? Para permissões além do escopo desta licença, entre em contato conosco.
Detectou um erro nesta página? Informe-nos
Últimas notícias
Ver tudo-
Assine nossa newsletter
Postagens relacionadas
Tendências
- Frio intenso tira a vida de bebê palestino no sul de Gaza
- Microsoft enfrenta ação judicial por seu papel no genocídio de Israel em Gaza
- A justiça, por si só, pode ser a base para um cessar-fogo – Compreendendo a rejeição do Hamas aos termos de Israel
- Trump diz que seu “Conselho de Paz” para Gaza será anunciado no início de 2026
- Ministro das Relações Exteriores do Irã aceita convite do Líbano para visitar Beirute e iniciar um “novo capítulo” nas relações bilaterais
- Arábia Saudita pede que se pare de “redefinir” o cessar-fogo em Gaza e alerta contra a alteração dos termos acordados
- Catar nega financiar o Hamas e afirma que não pagará pela destruição causada por Israel
- Guerra no Sudão criou rede de armas e mercenários, diz relatório
- ‘Não me calarei’: chefe da ONU afirma que continuará pressionando por solução de dois Estados
- Prisão de Netanyahu em Nova York seria legalmente possível sob o direito internacional?







