Os Estados Unidos pediram a Israel que responda à violência colonial contra os palestinos na Cisjordânia ocupada, segundo informações da agência de notícias Anadolu.
O apelo foi emitido em telefonema entre o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, e seu homólogo israelense, Yoav Gallant, reportou o Pentágono na terça-feira (25).
Conforme a nota, Austin instou Gallant a “tratar da violência colonial extremista contra civis palestinos e avançar nos esforços do Ministério da Defesa de Israel por mais oportunidades econômicas aos palestinos da Cisjordânia”.
Sob a falácia de falsa equivalência entre ocupante e ocupado, o ministro americano “instou também os líderes palestinos a condenar o terrorismo [sic] e assumir medidas efetivas para conter a violência”, ao enfatizar “a urgência de que líderes palestinos e israelenses assumam passos significativos para garantir a estabilidade na Cisjordânia”.
Ataques perpetrados por colonos ilegais contra aldeias e cidades na Cisjordânia ocupada se tornaram cotidianos e cada vez mais brutais desde janeiro, quando tomou posse o governo israelense do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Alguns dos ataques foram descritos como “pogroms” por organizações judaicas.
Todos os assentamentos nos territórios ocupados são ilegais segundo a lei internacional. Em contrapartida, todas as formas de resistência contra esforços de colonização, expropriação e limpeza étnica são designadas legítimas – incluindo a resistência armada.
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