Durante sessão extraordinária do Conselho de Ministros de Relações Exteriores, convocada nesta terça-feira (1°), por videoconferência, a Organização para Cooperação Islâmica (OCI) voltou a advertir que as “perigosas violações” de Israel na Mesquita de Al-Aqsa representam uma provocação a muçulmanos de todo o mundo.
“As violações em Al-Aqsa equivalem a flagrante violação da lei internacional e desprezo sem precedentes pelo status quo histórico e legal [de Jerusalém ocupada]”, declarou o conselho. “Temos apreensões sobre as tentativas de colonos extremistas de criar um conflito religioso via imposição da divisão espaço-temporal [de Al-Aqsa]”.
O conselho descreveu a mais recente invasão, liderada pelo ministro de Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, junto de colonos e deputados, como provocação.
“Trata-se de uma violação flagrante do direito internacional, das convenções de Genebra e da legitimidade das resoluções internacionais, além de incitação aos sentimentos de toda a ummah [comunidade islâmica global”, prosseguiu a organização.
Os ministros presentes reiteraram ainda que a custódia sobre os lugares cristãos e islâmicos de Jerusalém recai legalmente à Jordânia.
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