O ministério da saúde de Israel expressou preocupação com o fato de que mais médicos parecem estar planejando emigrar e trabalhar no exterior, informou o Times of Israel na quarta-feira. Em uma reunião de emergência com médicos na semana passada, o diretor-geral do ministério, Moshe Bar Siman-Tov, exortou-os a não “desistir” do sistema público de saúde de Israel.
“Sei que muitos de nós andamos por aí hoje com sentimentos muito difíceis, e é compreensível. As respostas instintivas à questão também são compreensíveis. Dito isso, todos também sabem que não temos outro país ou sistema de saúde”. Siman-Tov disse aos médicos.
“Eu realmente acho que ninguém entre nós tem o privilégio de desistir, nem do país nem do sistema. Somos a base da solidariedade social em Israel e mostramos que é possível viver, trabalhar e receber cuidados juntos.”
Após a aprovação da lei para limitar a supervisão do governo pela Suprema Corte na semana passada, foi criado um grupo de WhatsApp para médicos que buscam conselhos sobre como se mudar para o exterior. Ele atraiu a atenção de pelo menos 3.000 médicos.
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