Rita Vieira, graduanda do curso de Pedagogia, tomou posse no Diretório Central de Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) em 05 de maio último, depois de sete anos em que o centro estudantil ficou desestruturado.
Foram sete anos em que o Brasil e suas instituições democráticas também estiveram golpeadas, com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e, depois, com um governo contrário à ciência e à democracia. Por isso, os estudantes estão empenhados em fazer sua voz ser ouvida contra a narrativa extremista que os silencionou nos últimos anos e isso se reflete no boicote que estão fazendo a uma palestra do sionista , ex-militar e propagandista de uma imagem maquiada de Israel, André Lajst.
Por conta do protesto, a Polícia Federal invadiu a Universidade, prendendo e agredindo estudantes, inclusive a presidenta do DCE.
Os alunos se recordam que, há cinco anos atrás, essa mesma pessoa – que participou de operações e massacres na Faixa de Gaza entre 2013 e 2o15, irritou-se e chegou a agredir um estudante que se manifestava no auditório, contra seu discurso pró-ocupação da Palestina. Agora, a agressão foi policial.
Apesar do aparato repressivo que se montou na universidade, o protesto estudantil contra o palestrante e o apartheid israelense se repetiu hoje, juntamente com a manifestação contra a violência policial.
A manifestação é organizada pelo DCE, liderada por Rita Vieira, que é a convidada do MEMO Conversa de segunda-feira, 14/08. A repressão inaceitável é o assunto desta entrevista a ser conduzida pelo articulista Bruno Beaklini, e transmitida às 10h pelo horário do Amazonas e 11h horário de Brasília, pelo instagram do MEMO.