Forças israelenses destruíram estruturas agrárias durante a época de cultivo, além de tendas e muros usados por camponeses, na manhã desta segunda-feira (14), na aldeia de Beit Sira, a oeste de Ramallah, na Cisjordânia ocupada.
Segundo a agência Wafa, agentes armados invadiram a periferia da aldeia e deram início às demolições sob pretexto de que os cômodos e paredes foram construídos próximo ao Muro do Apartheid – estrutura ilegal edificada por Israel.
Autoridades locais reportaram que mudas de oliveira plantadas em uma área de seis dununs de terra, pertencente aos residentes palestinos, foram arrancadas pelas forças ocupantes.
A colheita de oliveira é a principal fonte de renda a milhares de famílias palestinas. Colonos e soldados israelenses, entretanto, costumam alvejar as plantações para maximizar os danos às comunidades nativas e forçá-las à diáspora.
Colonos ilegais também invadiram uma escola palestina na área central da Cisjordânia, neste domingo (13), destruindo janelas e vandalizando as instalações.
O colégio Ras al-Tin, a leste de Ramallah, está sob ameaça de demolição do exército sionista. Em outubro de 2020, autoridades da ocupação ordenaram implodi-lo sob pretexto de que a se situa em uma área sob pleno controle de Israel, na qual obras são proibidas, mesmo para fins educacionais.
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