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Cônsul saudita em Jerusalém significa repúdio à anexação, alega Autoridade Palestina

Naif bin Bandar al-Sudairi, embaixador saudita para Jordânia e Palestina [Reprodução]

A Autoridade Palestina (AP) comentou nesta terça-feira (15) sobre a nomeação de um cônsul saudita a Jerusalém, ao afirmar que a medida equivale a “rejeitar a anexação da cidade” por Israel, segundo informações da rede de notícias Quds Press.

“Nomear um embaixador não-residente ao Estado da Palestina e cônsul-geral a Jerusalém é um passo que detém importância histórica”, insistiu Ahmad al-Deek, assessor do Ministério de Relações Exteriores em Ramallah.

“Isso significa que a Arábia Saudita rejeita a anexação da cidade e lida com Jerusalém como capital da Palestina e parte integral dos territórios ocupados”, acrescentou.

No sábado (12), al-Sudairi apresentou suas credenciais ao assessor de assuntos diplomáticos do presidente palestino Mahmoud Abbas, durante cerimônia em Amã.

O primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Mohammad Shtayyeh, corroborou os elogios de al-Deek à iniciativa do reino, ao descrevê-la como “importante e histórica”.

Segundo al-Deek, a indicação “reflete o interesse saudita na questão palestina e mostra seu papel central na política externa nos níveis árabe, islâmico e internacional”. Al-Deek reiterou também que o momento é crucial, dadas “persistentes tentativas de marginalizar a questão palestina, promovidas pelo governo extremista de Israel”.

LEIA: Embaixador na Palestina publica foto da missão saudita de Jerusalém de 1947

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