Por iniciativa de movimentos sociais e estudantis, o dia 26 da a largada para a construção de um espaço conjunto de conscientização sobre o que se passa na Palestina ocupada e de pressão internacional sobre a ONU que, em setembro, poderá pautar a reativação de um Comitê Anti-apartheid.
Movimentos solidários com a Palestina em todo mundo lembram que o fim do apartheid na Africa do Sul ocorreu pela soma da luta interna com o boicote internacional ao regime segregacionista. Hoje a situação de apartheid israelense na Palestina é reconhecida por organizações como Anistia Internacionai, Human Rights Watch, pela organização israelense B’tselem, e inclusive admitida por parlamentares e militares de Israel.
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O Festival Acadêmico-Cultural Palestina Livre Contra o Apartheid ocorrerá menos de um mês antes da próxima assembleia geral da ONU, programada para 19 de setembro, e será voltado a sensibilizar a posição oficial brasileira no encontro, para que as ações contra o apartheid sejam mais efetivas.
O evento é organizado pelo segmento brasileiro do Movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções ( BDS Brasil), com apoio do MST, CUT, e Diretórios de Estudantes da Universidade de São Paulo e da Universidade Federal Fluminense.
Em apoio à causa palestina, artistas, músicos, palestrantes e público solidário se reunião em dois espaços: a programação político-acadêmica ocorrerá na Faculdade de Direito da USP, no Largo do São Francisco, e programação artístico-cultural começará à tarde no Galpão do MST, com um almoço palestino.
Organizadores lembram que o evento é gratuito e destinado à comunidade, mas tem custos a serem cobertos de forma solidária. Uma vaquinha online está sendo divulgada no Instagram do movimento. Confira: