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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Manifestante etíope perseguido pela polícia pula de um ponte em Israel

Milhares de cidadãos etíopes em Israel tomaram às ruas em protesto após uma mulher omitir socorro a um menino de quatro anos, atropelado e morto em uma via local; acossado pela polícia, um manifestante se feriu ao pular de uma ponte
Milhares de cidadãos etíopes em Israel tomaram às ruas em protesto após uma mulher omitir socorro a um menino de quatro anos, atropelado e morto em uma via local; acossado pela polícia, um manifestante se feriu ao pular de uma ponte

Protestos tomaram Tel Aviv na noite de quarta-feira (23) após o judiciário da ocupação emitir uma sentença branda a uma cidadã israelense que omitiu socorro a Rafael Adana, menino etíope de quatro anos atropelado em maio, que faleceu na ocasião.

A comunidade etíope denunciou o racismo endêmico das instituições, ao acusá-las de leniência sobre o caso.

Ao menos dez pessoas foram presas. Um manifestante se feriu ao pular de uma ponte acossado por policiais.

Políticos de extrema-direita alegaram que um policial foi esfaqueado durante os protestos antirracistas – ao ignorar, por outro lado, a morte da criança.

O premiê Benjamin Netanyahu afirmou: “Esfaquear um policial é extrapolar os limites”. O ministro de Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, fez coro ao chefe: “Ferir agentes de segurança é extrapolar todos os limites e encontraremos o agressor”.

Rafael faleceu de seus ferimentos no hospital em 6 de maio deste ano. Em depoimento à polícia, a motorista de 70 anos alegou não ter sentido a colisão; a seguir, aguardou julgamento em prisão domiciliar.

Apesar da pressão de ativistas e familiares de Rafael, a motorista não foi condenada.

Críticos do regime israelense de apartheid destacam que autoridades negligenciaram a gravidade do caso pelo fato da vítima ser negra.

LEIA: Estado para alguns: Saga de soldado negro evidencia racismo de Israel

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