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Sisi sugere política de controle de natalidade nos moldes da China

O presidente e general egípcio, Abdel Fattah el-Sisi, defendeu a prática nesta terça-feira (5) durante o 1° Congresso Global sobre População, Saúde e Desenvolvimento

O presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, pediu por medidas de “regulação” das taxas de natalidade em seu país. Segundo Sisi, não existe o direito absoluto de ter filhos.

Seus comentários foram feitos nesta terça-feira (5) durante o 1° Congresso Global sobre População, Saúde e Desenvolvimento, realizado na Nova Capital Administrativa do Egito entre 5 e 8 de setembro.

Sisi reagiu com firmeza ao contestar uma declaração de seu ministro da Saúde, Khaled Abdel-Ghaffar, que defendeu a “liberdade” contra a medida.

“Não concordo com sua ideia de que ter filhos é uma questão de liberdade plena”, disse Sisi. “Conceder essa liberdade a pessoas que talvez não compreendam a magnitude dos desafios postos terá um efeito adverso a toda a sociedade e o Estado egípcio pagará por isso”.

“No fim, é toda a sociedade e o Estado egípcio que têm de arcar com o preço durante a maior crise econômica da histórica de nosso país”, acrescentou. “Devemos regular essa liberdade para evitar uma catástrofe”.

Sisi sugeriu medidas que reduzam  as taxas de natalidade no Egito, registradas em quase 2.2 milhões de nascimentos em 2022. Ao citar como exemplo a política de filho único empregue por Pequim, Sisi estimou que a taxa aceitável é 400 mil nascimentos por ano.

“Os chineses adotaram a medida em 1968”, prosseguiu Sisi. “Foi somente em 2015 que o governo rescindiu sua política de filho único, ao permitir que casais tenham um segundo filho – somente depois de obterem êxito em controlar o crescimento de sua população”.

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