Cerca de 480 estudantes da Escola de Tecnologia al-Sala’a em Jerusalém Oriental continuam sem aulas desde o início do ano letivo, em meio a protestos contra a imposição do currículo educacional israelense pela prefeitura ocupante da Cidade Santa.
O Comitê de Pais e Responsáveis, junto das famílias, organiza protestos diários em frente ao colégio, ao reivindicar que a grade palestina seja adotada.
Ahmed Jaabis, chefe do Comitê Central de Jabel Mukaber, observou que o antigo prédio da instituição de ensino não é adequado para receber alunos do ensino médio. O novo edifício, construído pela gestão ocupante, tem como prerrogativa a grade israelense.
Em protestos, as famílias fecharam ambas as escolas.
LEIA: Escolas palestinas param para denunciar políticas israelenses
Na semana passada, a polícia israelense apreendeu livros didáticos palestinos das mãos dos alunos, em localidades próximas à Mesquita de Al-Aqsa. Entre os estudantes afetados, estão crianças matriculadas no Jardim de Infância Riyad Al-Aqsa.
Os policiais revistaram mochilas e confiscaram itens com bandeiras palestinas.
Por anos, Israel adota como política colonial esforços para que crianças não sejam instruídas sob a grade palestina, ao tentar impor o currículo sionista, com sua narrativa falaciosa sobre a ocupação e a limpeza étnica das terras ancestrais palestinas.
LEIA: Estão sozinhos os palestinos em sua luta contra a brutalidade de Israel?