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Abolir Oslo é o melhor caminho, afirma Conferência Popular Palestina

Da esquerda para a direita: Abdulaziz al-Minawi, membro sênior do movimento de Jihad Islâmica; Khalil al-Hayya, chefe de relações árabes do Hamas; e Talal Naji, secretário-geral da Frente Popular pela Libertação da Palestina — Comando Geral; durante coletiva de imprensa em 19 de outubro de 2022 [Louai Beshara/AFP via Getty Images]

A Conferência Popular Palestina reforçou seu compromisso à alternativa de resistência como melhor caminho para vencer a ocupação, ao rejeitar a abordagem adotada pelos Acordos de Oslo, firmados em setembro de 1993.

Em nota divulgada no aniversário de 30 anos da assinatura dos acordos, o fórum nacional reiterou que é essencial deixar de contar com promessas dos Estados Unidos para angariar concessões de Israel, à medida que os direitos palestinos continuam negligenciados.

A Conferência Popular pediu também por uma estratégia nacional para enfrentar os crimes do regime fascista e racista da ocupação, a fim de capitalizar com a crise interna que assola Israel devido a protestos de massa contra a reforma judicial de Benjamin Netanyahu.

Segundo o comunicado, é fundamental que os Conselhos Central e Nacional revoguem seu reconhecimento do Estado ocupante e dissolvam todas as restrições e obrigações impostas pelos Acordos de Oslo.

LEIA: A anexação cumpre o desenho de Oslo – Entrevista com a professora de História Árabe, Arlene Clemesha

O fórum instou lideranças palestinas a reaver o papel de resistência política da Organização pela Libertação da Palestina (OLP), por meio de eleições justas e democráticas ao Conselho Nacional Palestino.

A Conferência pediu também à sociedade civil, além de lideranças nacionais e a própria OLP, que assumam ações coletivas, ao adotar uma pressão de bloco sobre a Autoridade Palestina (AP) para que cumpra as vontades populares.

O aniversário dos Acordos de Oslo acontece no contexto de enormes desafios e graves ameaças representados por uma assídua abordagem de concessões, rendição, corrupção e escalada nas violações internas, junto ao monopólio da liderança por um grupo que perdeu sua legitimidade na gestão dos assuntos públicos, ao deixar de respeitar o consenso nacional. Tudo isso permitiu abrir caminho à normalização com o Estado ocupante.

destacou a nota.

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