Forças da ocupação israelense abriram fogo contra um protesto nesta sexta-feira (22) perto da cerca nominal da Faixa de Gaza sitiada, ferindo 22 manifestantes, informou o Ministério da Saúde do governo local.
Palestinos protestam há sete dias consecutivos contra ataques de Israel na Cisjordânia e em Jerusalém, assim como violações contra a Mesquita de Al-Aqsa. Outra reivindicação é o fim do cerco militar por ar, mar e terra contra os dois milhões de habitantes de Gaza.
Segundo a versão do exército colonial, jovens palestinos lançaram “balões incendiários” em direção ao território designado Israel — isto é, ocupado durante a Nakba ou “catástrofe”, via limpeza étnica, em 1948.
A imprensa israelense buscou justificar as recentes agressões a Gaza ao reportar incêndios supostamente causados por tais artefatos.
O movimento de resistência Hamas, que governa Gaza, confirmou que os jovens reivindicam o fim do embargo e salvo-conduto à assistência financeira e humanitária do Catar, para que chegue à população carente do território costeiro.
O embaixador catari à Palestina, Mohammed al-Emadi, anunciou na sexta-feira (22) que seu governo pretende pagar US$100 por família a cem mil famílias de Gaza.