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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

As violações israelenses da soberania libanesa persistem

Soldados libaneses montam guarda durante uma manifestação anti-israelense perto da área da "linha azul", uma linha de demarcação traçada pela ONU para marcar a retirada de Israel do sul do Líbano em 2000, na província de Nabatieh, perto da vila libanesa de Kfar Shuba, no sul do Líbano em 09 de junho de 2023 [Exército libanês/Agência Anadolu]

As violações navais e terrestres, bem como o lançamento de sinalizadores hoje exemplificam a persistente violação israelense da soberania do Líbano e da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU.    

Segundo o Exército Libanês, dois barcos militares pertencentes a Tel Aviv cruzaram as águas territoriais libanesas em frente a Ras Naqoura, a uma distância de pouco mais de quatro quilómetros.

Com estas novas infrações navais somam-se cinco as registadas pela instituição no corrente mês, monitorizadas em coordenação com a Força Provisória das Nações Unidas (Unifil), instalada na zona sul do país desde 1978.

Ao amanhecer, os militares israelenses enviaram cinco sinalizadores perto da cidade de Marwahin, no sul do país, informou a mídia local.

Após esta ação, o inimigo uniformizado realizou movimentos ao longo da linha de fronteira e inspecionou os dispositivos de vigilância ali instalados.

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Neste contexto, unidades das Forças Armadas responderam ontem a uma violação israelita nas granjas ocupadas de Shebaa, na fronteira sul do país.

Soldados inimigos cruzaram a linha de retirada e dispararam bombas de fumaça contra uma patrulha libanesa enquanto esta acompanhava uma escavadeira que trabalhava para remover destroços despejados por equipes israelenses nas terras libertadas de Bastra, uma das granjas de Shebaa.

Através de um comunicado, a instituição militar acrescentou que os soldados libaneses responderam ao ataque disparando gás lacrimogêneo contra as forças da entidade de Tel Aviv, obrigando-as a retirar-se para os territórios palestinos ocupados.

Esta semana, à margem da sua participação na 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, pediu à organização multilateral que exercesse pressão para pôr termo às violações israelitas contra a soberania levantina.

Durante uma reunião com o Secretário Geral da ONU, António Guterres, o chefe do gabinete reiterou o compromisso do Líbano com as resoluções internacionais, especialmente a 1701.

Adotada em 11 de agosto de 2006, a Resolução 1701 do Conselho de Segurança enfatiza a integridade territorial, a soberania e a independência política do Líbano dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas.

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Os dois países estão em guerra desde a criação do Estado de Israel e ao longo destes anos muitos crimes e agressões permanecem na memória do povo do Líbano face às ambições de Tel Aviv de se apoderar da água do rio Litani e da riqueza petroleira e de gás.

Publicado originalmente em Prensa Latina

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