Aeronaves da ocupação israelense bombardearam localidades na Faixa de Gaza sitiada neste domingo (24), marcando o terceiro dia consecutivo de uma nova agressão, relataram fontes de segurança palestinas.
Segundo o exército ocupante, os ataques servem de resposta a protestos palestinos perto da cerca nominal entre Gaza e o território designado Israel — expropriado durante a Nakba, ou “catástrofe”, em maio de 1948, via limpeza étnica.
Autoridades israelenses recorreram ao pretexto de “balões incendiários” que atravessaram a fronteira para justificar a nova rodada de violência. Tropas coloniais também se queixaram de manifestantes palestinos que atiraram pedras contra veículos blindados.
A imprensa israelense alegou que três incêndios em assentamentos próximos a Gaza foram deflagrados por “balões incendiários”.
Os palestinos protestam há nove dias em várias localidades contra o cerco militar de 17 anos imposto por Israel ao pequeno território litorâneo, além de violações contra os prisioneiros nas cadeias israelenses e a escalada de violência colonial na Cisjordânia e em Jerusalém.
Os protestos buscam retomar a Grande Marcha do Retorno, série de manifestações civis que buscam o direito dos refugiados palestinos ao retorno às terras das quais foram expulsos em 1948, conforme previsto pela lei internacional.
LEIA: Ocupação na Palestina excedeu há tempos quaisquer alegações de segurança