Forças da ocupação israelenses voltaram a agredir palestinos e expulsar fiéis muçulmanos da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada, nesta terça-feira (3).
As informações são da agência de notícias Wafa.
O ataque ocorreu para escoltar colonos extremistas ao santuário islâmico, onde realizaram ritos talmúdicos para celebrar o feriado judaico do Sukkot.
O Sukkot é um feriado de uma semana, com duração de 29 de setembro a 6 de outubro neste ano, que encerra a temporada de festividades religiosas do Rosh Hashanah, o Ano Novo Judaico, celebrado em 15 de setembro.
Palestinos denunciam as autoridades ocupantes de Israel por tentar apagar sua identidade nacional e religiosa de Jerusalém Oriental, onde está localizada a Mesquita de Al-Aqsa, em favor de uma supremacia judaica.
Os ataques ao complexo islâmico confirmam um alerta do Departamento de Recursos Religiosos de Jerusalém (Waqf), segundo o qual forças coloniais fecharam o portão de al-Mughrabi, a sudoeste de Al-Aqsa, para permitir acesso a 602 colonos radicais.
Soldados e colonos israelense deram início a incursões agressivas ao complexo de Al-Aqsa em 2003, apesar de protestos regulares dos palestinos nativos.
A Mesquita de Al-Aqsa é o terceiro lugar mais sagrado para os muçulmanos.
Judeus fundamentalistas e colonos de extrema-direita chamam o complexo de “Monte do Templo”, ao reivindicá-lo como local de dois templos da Antiguidade.
Israel ocupou Jerusalém Oriental em 1967, durante a chamada Guerra dos Seis Dias. Em 1980, anexou toda a cidade, medida jamais reconhecida internacionalmente.
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