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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Sionistas aproveitam momento para atacar a solidariedade com o povo palestino

A deputada estadual Luciana Genro (PSOL-RS) e o vereador em Porto Alegre Roberto Robaina (PSOL-RS) [Divulgação/Psol]

Notas da deputada estadual Luciana Genro (PSOL-RS) e ao vereador em Porto Alegre Roberto Robaina (PSOL-RS) , reafirmando a situação de apartheid e de prisão ao céu aberto nas quais a população palestina, especialmente na Faixa Gaza, é mantida pela ocupação israelense, estão sendo motivo de ataques da Federação Israelista do Rio Grande do Sul como “legitimadoras de massacre”.

A deputada afirma que Gaza é a maior prisão a céu aberto do mundo, de onde ninguém pode entrar ou sair devido ao bloqueio de Israel. Diante disso e do regime de apartheid, ela recocar que a resistência palestina contra a ocupação  é legal perante a lei internacional, ao passo que ” ilegal é o apartheid, o colonialismo e a limpeza étnica promovidos por Israel que conta com o governo mais reacionário de sua história.”

A FIRS diz que o terror não é o caminho para que haja a paz entre os povos, mas não reconhece as situações de terrorismo de Estado que escrevem a história de Israel na Palestina. Contra o silênfia, o vereador denuncia que  “massacres são recorrentes em Gaza e na Cisjordânia”. como escreveu em uma nota intitulada Gerra sem fim. “Os palestinos são vigiados como se vivessem em um campo de concentração. Apesar disso”, diz ele, o Hamas fez uma operação inesperada, mostrando enormes falhas no sistema de vigilância de Israel.”  Tratar a resistência palestina como terrorismo é o equivalente a tratar da mesma forma o levante dos judeus contra os nazistas em Varsóvia, no ano de 1943, compara Luciana Genro.

A Federação Árabe Palestina do Brasil divulgou uma nota pública  para agradecer aos dois parlamentares gaúchos pela solidariedade ao povo palestino e “defendê-los veementemente diante da violência que sofreram de parte dos defensores do projeto colonial sionista que se abate sobre a Palestina desde 1947”.

LEIA: Por que os palestinos não merecem apoio para sua autodefesa?

Vários políticos e jornalista se manifestaram, apontando a gravidade da ocupação israelense e da negação aos direitos do povo palestino, como real problema a ser combatido, e que se aprofunda com a tolerância ou cumplicidade da comunidade internacional.

Embora o governo Lula tenha usado expressão “terrorismo” para falar da operação do Hamas e convocar o Conselho de Segurança da ONU para discutir uma solução de paz,  o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, também do Rio Grande do Sul, publicou um comentário na rede social lembrando sua trajetória pessoal de apoio e solidariedade à luta do Povo Palestino e em defesa do seu território. “Reafirmo aqui esse compromisso histórico. Lamento profundamente a morte de civis e me solidarizo com todas as famílias das centenas de vítimas que perderam as vidas.”

Ele aponta a ocupação prolongada dos territórios palestinos e a incapacidade das fóruns internacionais em fazer cumprir as resoluções da ONU como “pano de fundo para compreendermos esse novo capítulo de um processo de violências e privações que jamais poderiam ter sido toleradas.”

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