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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Ato em solidaiedade ao povo palestino no Al Janiah, nesta terça-feira

Ataque israelense mata dezenas em mercado de Jabalia, em Gaza, em 9 de outubro de 2023 [Motasem A. Dalloul/MEMO]

“Nem eletricidade, nem água, nem comida, nem gás. Estamos lutando contra animais humanos”. Esta é a promessa do ministro da defesa israelense Yoav Gallant aos 2,4 milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza.O pronunciamento do membro da extrema-direita sionista foi realizado nesta segunda-feira (9) e dá mostras do que esperam milhares de crianças, mulheres e idosos residentes de Gaza nos próximos dias, semanas ou meses.

No entanto, a situação de privação dos direitos básicos não é novidade em Gaza. Israel já aplica esta política há anos e isso é, antes de mais nada, o motivo pelo qual os palestinos se levantam.

Povos invadidos por forças de ocupação estrangeiras têm o direito legítimo de autodefesa e autodeterminação. Devido à violência do estado sionista, a luta palestina é decisiva e anticolonial.Infelizmente, os Acordos de Oslo que irão completar 30 anos também demonstraram que qualquer solução negociada com Israel terminará em mais morte e opressão ao povo palestino.

Diante dos mais de 500 bombardeios realizados por Israel contra a população civil palestina somente na última madrugada, o Al Janiah convocou a todos para um ato de solidariedade ao povo e à resistência legítima palestina.

Os movimentos sociais, os partidos políticos, a juventude e a sociedade civil organizada devem deixar claro que não aprovam a política israelense de massacre da população palestina. Algo que ocorre desde 1948, com a criação do estado sionista.Esperamos contar com todos neste momento fundamental para a causa Palestina e seus ideais de luta pela liberdade. Contamos com vocês!

LEIA: O mito de que Israel pode continuar a “administrar o conflito” com os palestinos está em ruínas

Publicado originalmente em Al Janiah

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