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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Deputada israelense propõe ‘arma do Juízo Final’ contra Faixa de Gaza

Tally Gotliv, membro do parlamento israelense (Knesset), em 1° de janeiro de 2022 [Wikipedia]

Tally Gotliv, membro do parlamento israelense (Knesset), sugeriu ao governo que empregue uma “arma do Juízo Final” contra a Faixa de Gaza, em aparente alusão ao arsenal nuclear do Estado colonial sionista.

Em tuíte publicado nesta segunda-feira (9), afirmou a deputada: “Míssil de Jericó! Míssil de Jericó! Alerta estratégico, antes de considerar a introdução de tropas. Armas do Juízo Final! Essa é minha opinião! Que Deus preserve nossa força!”

Em outra postagem, acrescentou: “Peço a vocês que façam todo o possível e usem sem medo nossas armas do Juízo Final contra nossos inimigos”.

Nesta terça-feira (10), insistiu Gotliv: “Apenas uma explosão que abale todo o Oriente Médio será capaz de reaver a dignidade, força e segurança deste país! É hora de abraçarmos o Juízo Final! É hora de disparar mísseis sem limites! Não apenas um bairro, mas esmagar Gaza. Sem misericórdia! Sem misericórdia!”

Israel é considerado o único Estado do Oriente Médio a ter bombas nucleares, embora não confirme oficialmente seu arsenal. A omissão de Estados Unidos e países europeus sobre a matéria contrapõe o escrutínio a outros países.

LEIA: Israel tenta mobilizar 360 mil reservistas de todo o mundo

Em torno das 6h15 de sábado (7), as Brigadas al-Qassam, braço armado do movimento de resistência Hamas, lançaram a Operação Tempestade de Al-Aqsa, contra postos militares e assentamentos no território designado Israel — ocupado durante a Nakba ou “catástrofe”, mediante limpeza étnica, em 1948.

A ação é resposta às violações do regime de apartheid na Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada, à escalada de violência colonial na Cisjordânia e o cerco militar sufocante imposto contra Gaza há 17 anos.

Em retaliação, Israel anunciou sua Operação Espadas de Ferro, com ataques aéreos indiscriminados a Gaza desde então.

Um total de 765 palestinos foram mortos pelos três dias de bombardeio israelense a áreas civis de Gaza, incluindo 140 crianças, segundo o Ministério da Saúde do território costeiro. Mais de quatro mil pessoas ficaram feridas.

ASSISTA: Vibrante distrito comercial do centro de Gaza é transformado em ruínas por Israel 

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