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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel realiza esforços para formar ‘governo de emergência nacional’

Velório de um combatente da resistência palestina morto em confronto com forças da ocupação israelense, na Cidade de Gaza, em 7 de outubro de 2023 [Abd Rahim Khatib/Agência Anadolu]

Esforços continuam em Israel para compor um “governo de emergência nacional”, incluindo partidos oposicionistas de “centro” e “esquerda”, para combater a Operação Tempestade de Al-Aqsa, campanha da resistência palestina liderada pelo movimento Hamas.

Conforme o jornal Yedioth Ahronoth, representantes do partido Likud, chefiado pelo premiê Benjamin Netanyahu, e o grupo oposicionista de Benny Gantz — ex-general e ex-ministro da Defesa — se encontraram nesta segunda-feira (9) para debater um consenso sobre esforços de repressão.

Gantz afirmou prontidão em juntar-se ao governo de seu longevo adversário para constituir um “mini-gabinete ministerial” cujo intuito é atacar a Faixa de Gaza.

Avigdor Lieberman, líder do partido Yisrael Beiteinu, afirmou no domingo (8) estar disposto a coligar-se ao atual governo sob a condição de que o premiê, seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, e seu chefe do exército, Herzl Halevi, “prometam destruir o Hamas”.

O ministro de Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, notório deputado de extrema-direita, consentiu com a adesão de Gantz e Lieberman ao bloco governista desde que concordem em “esmagar o Hamas”.

ASSISTA: ‘Israelenses nunca têm de condenar nada’, embaixador palestino critica viés da BBC

Ativistas observam que o racismo institucional e as ações beligerantes de Israel são questão de Estado e não de governo, ao transcender divisões políticas ou partidárias.

Ben-Gvir e Lieberman, por exemplo, são colonos radicados em assentamentos ilegais na Cisjordânia ocupada, conhecidos por posições abertamente racistas. Gantz, durante seu mandato como chefe do exército, prometeu “devolver Gaza à idade da pedra”.

Todos os assentamentos israelenses nos territórios ocupados, assim como seus colonos, são ilegais sob a lei internacional. Em contrapartida, toda resistência à ocupação e colonização é considerada legítima — incluindo a resistência armada.

Gaza vive sob cerco militar israelense por ar, mar e terra desde 2006.

Em resposta à surpreendente ação de resistência do último sábado, Gallant (ministro da Defesa) ordenou a interrupção no envio de comida, água, insumos e energia elétrica, ao descrever os 2.4 milhões de palestinos de Gaza como “animais”.

ASSISTA: Ministro israelense promove fome em Gaza, chama os palestinos de ‘animais’

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