Aviões de guerra israelenses intensificaram seus bombardeios à Faixa de Gaza sitiada pelo quinto dia consecutivo, enquanto forças da resistência palestina mantiveram o disparo de foguetes aos arredores do território costeiro, incluindo a cidade de Ashkelon.
Cerca de 900 palestinos — incluindo 260 crianças e 230 mulheres — foram mortos, além de 4.500 feridos. Os números israelenses, anunciados pelo exército da ocupação, estacionaram em 900 mortos e 2.400 feridos.
Quase 2.4 milhões de palestinos sofrem um desastre humanitário sob a agressão em curso contra Gaza. O massacre deixou civis sem teto, ao privá-los de necessidades básicas, como água, comida, eletricidade e medicamentos.
Residentes da Cidade de Gaza, no centro do território mediterrâneo, foram expulsos de suas casas pelos bombardeios israelenses durante a madrugada.
A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) reportou em nota que cerca de 250 mil palestinos de Gaza buscaram abrigo em suas escolas.
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Em meio ao deslocamento em massa, à destruição de infraestrutura civil e ao cerco absoluto imposto pelo exército israelense, o escritório de mídia do governo em Gaza confirmou que a empresa de geração de energia deve parar de funcionar em questão de horas.
A assessoria instou a comunidade internacional e órgãos humanitários a agir urgentemente para interromper tais crimes de lesa-humanidade.
Israel lançou sua mais recente ofensiva contra Gaza no último sábado (7), após combatentes da resistência romperem a cerca nominal, em resposta aos 17 anos de cerco e uma escalada exponencial de ataques de colonos e soldados em Jerusalém e na Cisjordânia.