Jatos da ocupação israelense bombardearam os escritórios do Crescente Vermelho da Palestina no norte da Faixa de Gaza sitiada, reportou a organização.
Não há confirmação de mortos e feridos até então; as equipes foram notificadas sobre o ataque. Todavia, quatro paramédicos do Crescente Vermelho foram mortos por disparos israelenses contra ambulâncias.
Desde o início da recente escalada, forças israelenses alvejaram nove ambulâncias, matando 12 paramédicos.
Um porta-voz do Crescente Vermelho confirmou que três profissionais da ong foram mortos no norte de Gaza, além de um quarto a leste da Cidade de Gaza.
Um representante do Hospital Shifa, também na cidade, denunciou as forças israelenses por alvejar socorristas que buscam cuidar de milhares de civis e pediu assistência à comunidade internacional para fins humanitários.
LEIA: Aviões de guerra israelenses destroem vibrante bairro Rimal, em Gaza
“Estamos sofrendo … o mundo não está movendo um dedo. Este é um SOS a todo o planeta: por favor, nos ajude”, disse a fonte, pouco depois de esgotar o combustível da única usina de eletricidade em Gaza, deixando residentes e pacientes no escuro.
Israel lançou sua mais recente ofensiva contra Gaza no último sábado (7), após combatentes da resistência romperem a cerca nominal, em resposta aos 17 anos de cerco e uma escalada exponencial de ataques de colonos e soldados em Jerusalém e na Cisjordânia.
Cerca de mil palestinos — incluindo 300 crianças e 250 mulheres — foram mortos, além de cinco mil feridos.
Quase 2.4 milhões de palestinos sofrem um desastre humanitário sob a agressão em curso contra Gaza. O massacre deixou civis sem teto, ao privá-los de necessidades básicas, como água, comida, eletricidade e medicamentos.
O cerco equivale a punição coletiva — portanto, crime de guerra sob o direito internacional.
LEIA: ‘A hipocrisia do Ocidente em relação à fuga de Gaza é de revirar o estômago’