Uma multidão se reuniu na noite de quinta-feira em frente à embaixada da Palestina em Buenos Aires para “abraçar o heroico povo palestino que está resistindo a uma das piores ações genocidas do sionismo israelense”. A organização da convocação ficou a cargo da Federação de Entidades Argentino-Palestinas e do Comitê Argentino de Solidariedade com o Povo Palestino, bem como da Confederação de Entidades Argentino-Árabes (Fearab).
Membros de organizações islâmicas, sírias e argentinas, líderes sociais e políticos, militantes e representantes de partidos de esquerda e representantes de organizações de direitos humanos se reuniram em frente à sede na Rua Río Bamba. Todos eles puderam ouvir a dor, mas também a firmeza com que diferentes palestrantes explicaram as razões históricas em defesa do povo palestino, a situação atual e, acima de tudo, a coragem da Resistência que, desde sábado, tem mostrado ao mundo que o povo palestino disse “basta” a 75 anos de opressão e ocupação sionista. É por isso que eles estão lutando de todas as formas necessárias para deixar claro que todo o poder da guerra e da morte israelense não pode abafar a voz de um povo que exige justiça, soberania e paz.
Representantes do Comitê Organizador, da Associação Cultural Síria, da União Cultural Armênia, da Federação de Entidades Argentino-Palestinas e da própria embaixada palestina discursaram no evento. Inúmeras bandeiras e faixas palestinas lembrando o genocídio que está ocorrendo em Gaza enfatizaram que a Palestina não está sozinha e que há muitos argentinos dispostos a sair às ruas para defender sua causa revolucionária.
O comitê decidiu convocar uma grande marcha de solidariedade para os próximos dias, conforme informações de Resumen Latinoamericano.
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