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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

A Liga Árabe acusou Israel de ter cometido crimes de guerra em Gaza

Equipes de defesa civil e moradores locais correm para resgatar pessoas dos escombros da casa destruída de uma família palestina atingida por um ataque aéreo israelense em Khan Yunis, Gaza, em 16 de outubro de 2023 [Belal Khaled /Anadolu]

A Liga Árabe acusou ontem (15) Israel de cometer crimes de guerra na Faixa de Gaza e afirmou que está a trabalhar para conseguir um cessar-fogo que leve ajuda humanitária à população palestina do enclave.

Durante uma entrevista a uma estação de televisão egípcia, o secretário-geral adjunto da organização, Hossam Zaki, sublinhou que o principal objetivo agora é parar a agressão contra o território, onde 2 mil 329 pessoas foram mortas após nove dias de bombardeamentos.

As nossas prioridades básicas agora são acabar com a violência e prestar ajuda humanitária, sublinhou.

Zaki rejeitou as ordens israelitas de deslocar mais de 1 milhão de palestinianos do norte da Faixa de Gaza, como parte dos seus planos de lançar uma invasão terrestre em grande escala.

LEIA: Gaza sitiada é a prisão a céu aberto que resiste à colonização da Palestina por Israel

Isto é algo que não pode ser tolerado”, afirmou, apelando à ONU e à União Europeia para que ponham termo a tais acções.

O objetivo do governo de Benjamin Netanyahu é empurrar os palestinianos para o Egipto, disse Zaki, observando que as autoridades do Cairo avisaram que não tolerariam tal ação.

Zaki sublinhou que o direito internacional proíbe que se atinjam civis e afirmou que tais “crimes não podem ser tolerados ou aceites”.

Publicado originalmente em Prensa Latina

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