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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Egito rejeita proposta de expulsão dos palestinos de Gaza

Palestinos com dupla cidadania aguardam na travessia de Rafah para entrar no Egito, no oitavo dia de bombardeios israelenses contra a Faixa de Gaza, em 14 de outubro de 2023 [Abed Rahim Khatib/Agência Anadolu]

O Conselho de Segurança Nacional do Egito, chefiado pelo presidente Abdel Fattah el-Sisi, decidiu neste domingo (15) manter contatos com parceiros internacionais e regionais em busca de uma desescalada na Faixa de Gaza, para interromper os ataques aéreos de Israel aos 2.4 milhões de civis no território costeiro.

Durante encontro, o conselho debateu a conjuntura regional e a escalada em Gaza.

Seus membros destacaram rejeitar a política de deslocamento à força da população de Gaza, assim como ações para liquidar a questão palestina às custas dos Estados vizinhos. Contudo, alegaram prontidão para acalmar a situação e retomar esforços de paz.

O conselho decidiu também intensificar contatos com organizações regionais e internacionais de assistência humanitária para prover socorro a Gaza.

Segundo seus membros, a segurança nacional do Egito é um limite intransponível, de modo que não haverá complacência caso necessário protegê-lo.

O Cairo pediu ainda a realização de uma cúpula regional e internacional para tratar dos incidentes em curso e do futuro da questão palestina.

No sábado (14), autoridades egípcias negaram passagem de cidadãos palestino-americanos via travessia de Rafah — entre Egito e Gaza —, devido aos contínuos bombardeios de Israel.

Segundo o Estado norte-africano, a passagem só será permitida caso seja estabelecido um corredor humanitário para entrada de bens assistenciais à faixa costeira.

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