Uma greve geral em condenação ao bombardeio israelense perpetrado ao Hospital Baptista al-Ahli da Cidade de Gaza paralisou as ruas de toda a Cisjordânia ocupada nesta quarta-feira (18), reportou a agência de notícias Wafa.
O ataque matou ao menos 500 pessoas na noite de ontem (17). As baixas devem aumentar à medida que corpos são retirados dos escombros.
O bombardeio ocorreu no 11° dia consecutivo de genocídio israelense contra os palestinos de Gaza, pequeno enclave costeiro sob cerco militar há 17 anos.
Organizações não-governamentais e líderes do Sul Global reafirmam que a agressão colonial israelense, incluindo a instalações de saúde, casas, escolas, abrigos e residências, equivale a violação flagrante da lei internacional, como crime de guerra e punição coletiva.
A paralisação na Cisjordânia, convocada por grupos nacionais e islâmicos nas províncias do norte, interrompeu todos os aspectos da vida pública. Universidades, agências bancárias e lojas fecharam as portas em solidariedade às vítimas de Gaza.
Apelos populares ecoaram nas ruas para manter a resistência frente à ocupação.
A Autoridade Palestina (AP) declarou três dias de luto, com bandeiras a meio mastro nas instituições oficiais da Cisjordânia, “em memória às vítimas do Hospital Baptista al-Ahli e todos os outros mártires vítimas palestinas”, reportou a agência Wafa.