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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Turquia declarou três dias de luto pelo bombardeio israelense em Gaza

Uma mulher carrega o cadáver de uma criança para o necrotério do Hospital Suheda al-Aqsa (Hospital dos Mártires de Al-Aqsa) enquanto os ataques de Israel à Faixa de Gaza continuam em seu 8º dia em Deir al-Balah, Gaza, em 14 de outubro de 2023 . [Ashraf Amra/Anodolu]

O governo turco condenou ontem (18) as forças israelenses pelo bombardeio de um hospital na Faixa de Gaza e declarou três dias de luto oficial pelos mortos nesse ataque.

O vice-chefe do grupo parlamentar do Partido da Justiça e Desenvolvimento, no poder, Ozlem Zengin, anunciou a decisão do governo de declarar três dias de luto nacional pelos 500 mortos no ataque ao hospital Al-Ahly, em Gaza, no dia 17 deste mês, noticiou a imprensa da capital.

Palestina, Síria, Egito, Irã, Iraque e Líbano também apoiaram este decreto turco.

Num documento, todos os partidos no parlamento turco expressaram a sua tristeza pelas inúmeras mortes causadas pela ofensiva aérea e apelaram a uma solução por parte da comunidade internacional. Os parlamentares descreveram os acontecimentos como crimes contra a humanidade, informou a agência Anadolu.

Por seu lado, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse na rede social X (antigo Twitter) que considera Israel responsável pelas 500 mortes, incluindo mulheres e crianças. “Tel Aviv violou os direitos humanos básicos através dos bombardeamentos e das mortes”, denunciou o presidente.

A agência Sputnik referiu-se à preparação de Israel para uma ofensiva terrestre, após os ataques aéreos realizados, que pretende lançar assim que estiver concluída a mobilização de 300 mil reservistas.

LEIA: Choque do ataque a hospital em Gaza reverbera pelo mundo

Desde o início da escalada de Tel Aviv em Gaza, mais de 4.800 pessoas foram mortas e 16.500 ficaram feridas. Israel privou a população da Faixa de Gaza de água, eletricidade e alimentos.

O exército israelense distanciou-se publicamente do ataque à instituição médica e culpou o movimento de resistência Hamas por bombardear o seu próprio povo.

Da mesma forma, o centro turco de combate à desinformação denunciou a falsidade das notícias que apareceram nos meios digitais de Tel Aviv sobre um alegado ataque do Hamas contra o hospital Al-Ahly em Gaza, indicou a agência Anadolu.

O centro turco referiu-se ainda à utilização de imagens de vídeo de 2022 para mostrar supostos acontecimentos ocorridos este ano.

LEIA: Irã declara dia de luto pelo massacre no hospital de Gaza

Publicado originalmente em Prensa Latina

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