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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Dois funcionários da UNRWA são mortos por Israel em Gaza, 16 vítimas até então

Bombeiros tentam conter incêndio em um depósito da Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), após ataques israelenses ao bairro de Tel al-Hawa, na Cidade de Gaza, em 16 de outubro de 2023 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

A Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) reportou dois novos óbitos entre suas equipes adicionais na Faixa de Gaza, segundo informações da agência de notícias Anadolu.

São 16 fatalidades entre funcionários da UNRWA desde o início dos bombardeios, em 7 de outubro, comunicou a agência nesta sexta-feira (19).

“Ao menos 16 trabalhadores da UNRWA foram mortos desde 7 de outubro e outros dez foram feridos”, reiterou a agência nesta sexta-feira (19). “O número real deve ser muito maior — tais estimativas incluem apenas as mortes que conseguimos confirmar”.

Trinta e três instalações da UNRWA em Gaza sofreram danos pelos ataques.

“A UNRWA continua a defender o respeito à lei humanitária internacional, assim como a proteção de civis, infraestrutura civil e instalações das Nações Unidas”, acrescentou.

Gaza sofre bombardeios ininterruptos perpetrados por Israel desde 7 de outubro, além de uma escalada no cerco militar, em retaliação a uma operação de resistência do movimento Hamas que cruzou a fronteira e capturou soldados e colonos.

A campanha de resistência culminou de meses de violações israelenses em Jerusalém e na Cisjordânia ocupada, além de 17 anos de cerco contra Gaza.

Sob cerco, o território vive uma crise humanitária severa — sem eletricidade, água, comida, combustível ou medicamentos. Ao promover os esforços de punição coletiva, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, descreveu os palestinos como “animais”.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, reivindicou um “imediato cessar- fogo humanitário” para atenuar o “épico sofrimento humano”.

Ao menos 4.137 palestinos foram mortos até então, incluindo 1.524 crianças e mil mulheres, além de aproximadamente dez mil feridos.

LEIA: Região vive risco de ‘catástrofe’ sem cessar-fogo em Gaza, alertam Jordânia e Egito

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