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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Hamas pede abertura permanente da travessia de Rafah para ajuda e feridos

Primeiro comboio humanitária entre em Gaza a partir do Egito, na travessia de Rafah, em 21 de outubro de 2023 [Stringer/Agência Anadolu]

O movimento de resistência Hamas reivindicou a abertura permanente da travessia de Rafah, entre a Faixa de Gaza e Egito, para transferir feridos dos massacres israelenses e permitir a entrada de assistência humanitária ao território costeiro.

Segundo a proposta, as operações serão monitoradas pela Organização das Nações Unidas (ONU), pela Agência da ONU para Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) e pela sociedade do Crescente Vermelho da Palestina.

Em nota emitida nesta sexta-feira (20), comentou o Hamas: “Sobre negociações para a entrada de 20 caminhões assistenciais ao sul de Gaza, e contatos e ações relacionados, reiteramos que Gaza precisa de quantidades muito maiores de suprimentos médicos e alimentares”.

ASSISTA: As verdadeiras vítimas dos bombardeios de Israel: crianças

O grupo explicou que cerca de 500 caminhões costumavam entrar em Gaza diariamente, devido ao cerco imposto a 17 anos, ainda insuficientes para suprir as demandas. Tel Aviv, porém, reforçou o cerco neste mês, ao negar qualquer entrada de insumos até então.

Ao defender o sítio absoluto a Gaza, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, descreveu os 2.4 milhões de palestinos no território mediterrâneo como “animais”. A medida equivale a punição coletiva e crime de guerra.

Segundo o Hamas, distribuir socorre ao sul de Gaza é somente um primeiro passo, ao passo que as forças ocupantes mantêm sua pressão sobre os palestinos para serem transferidos à força rumo ao sul, sob bombardeios devastadores.

O objetivo declarado de Israel é expulsar os palestinos de Gaza ao deserto do Sinai, como parte de esforços de anexação ilegal de terras, colonização e limpeza étnica.

LEIA: O Hamas é terrorista? O que diz a lei internacional?

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