O número de mortos na Faixa de Gaza sitiada devido aos bombardeios incessantes de Israel chegou a 4.385 vítimas, reportou neste sábado (21) o Ministério da Saúde do governo local, segundo informações da agência de notícias Anadolu.
Entre os óbitos, estão 1.756 crianças.
O massacre em Gaza — sob cerco absoluto e bombardeio israelense desde 7 de outubro — é retaliação e punição coletiva por uma operação de resistência do movimento Hamas, que pegou a ocupação de surpresa ao cruzar a fronteira e capturar colonos e soldados.
ASSISTA: As verdadeiras vítimas dos bombardeios de Israel: crianças
A campanha de resistência decorreu de meses de escalada colonial em Jerusalém e na Cisjordânia ocupada, além de 17 anos de cerco militar à Faixa de Gaza.
Gaza vive uma severa crise humanitária — sem energia elétrica, água, comida, combustível ou suprimentos médicos. Ao promover o cerco, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, descreveu os palestinos como “animais”.
Nesta manhã, um comboio humanitário de 20 caminhões entrou em Gaza via travessia de Rafah, a partir do Egito, pela primeira vez desde o início dos bombardeios.
LEIA: Relato de uma mãe em meio à guerra em Gaza: “Tememos o anoitecer”