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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

EUA estão por trás de guerra a Gaza, afirma líder da diáspora palestina

Khaled Meshaal, líder do gabinete político do grupo Hamas, durante evento para recordar a Nakba — ou catástrofe palestina — em Doha, capital do Catar, em 20 de maio de 2014 [Stringer/Apaimages]

Khaled Meshaal, chefe da diáspora do gabinete político do movimento Hamas, destacou neste domingo (22) que os Estados Unidos estão por trás da ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza sitiada, com intuito de desmantelar a resistência palestina.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

O alerta se deu em vídeo divulgado remotamente no Fórum de Gaza, evento organizado por cerca de 60 organizações árabes e islâmicas na Turquia.

Meshaal afirmou que o Hamas se sentiu obrigado a reagir às recentes invasões israelenses na Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada, quando colonos extremistas entraram no local aos gritos de “morte aos árabes”, reivindicando a demolição do local para substituí-lo por uma sinagoga.

“Os líderes da resistência estavam cientes das consequências, mas nossa fé foi atacada pelo inimigo e tivemos de dar um grande passo rumo à libertação de nosso povo e à restauração de nossos santuários”, declarou Meshaal.

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Meshaal indicou que a política de retaliação e punição coletiva de Israel, destruindo escolas, mesquitas, hospitais e bairros residenciais de Gaza, só pode ser implementada com aval dos Estados Unidos e outros países ocidentais, com intuito de aniquilar Gaza.

“Conhecemos muito bem esta política de terra arrasada e destruição em massa e o plano é esmagar a resistência, o Hamas e toda a Faixa de Gaza, com apoio internacional”, destacou. “Se forem bem-sucedidos, conseguirão impor sua hegemonia absoluta à região”.

Para Meshaal é fundamental obter apoio à luta palestina contra a ocupação israelense, além de assistência humanitária e voz aos protestos por solidariedade em todo o mundo, a fim de enfrentar a campanha de violência e desinformação de Israel contra o povo palestino.

Quase cinco mil palestinos morreram desde o início do último massacre de Israel, sobretudo mulheres, crianças e idosos. Os números aumentam a cada hora.

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