Os protestos contra os ataques de Israel a Gaza reuniram famílias, ativistas, jornalistas e comunidade árabe islâmica na Praça Oswaldo Cruz no início da Avenida Paulista em São Paulo. Entre dirigentes partidários e de organizações, os microfones do carro de som foram tomados também por judeus antissionistas e por jovens de movimentos sociais que pedem o fim do apartheid.
A Av. Paulista, que fica fechada aos automóveis aos domingos, desta vez pertmitiu o tráfego dos veículos, reduzindo o espaço e a liberdade de manifestação. A polícia militar de São Paulo também fez um cordão de isolamento, contendo o ato nas cercanias da Praça Oswaldo Cruz.
Os vários discursos pediram o fim dos ataques e do genocídio na faixa sitiada de Gaza, onde 5.087 pessoas já morreram, sendo 2.055 crianças, 1119 e 217 idosos. Os feridos que superlotam hospitais sem medicações ou energia para tratamento já são 15.273. O Ministério da Saúde da Palestina denuncia que mais de um milhão de crianças está exposta aos bombardeios e 60% das vítimas são mulheres ao lado de seus filhos, muitas soterradas dentro das casas destruídas.
O grupo Refúgio Zero realizou uma performance impactante durante a manifestação na Avenida Paulista, representando as mães que choram a perda de suas crianças mortas por Israel em Gaza, e as que já perderam seus filhos durante os 75 anos de limpeza étnica em toda Palestina.
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