![AA-20231021-32477152-32477151-FROM_RIVER_TO_SEA_THOUSANDS_ATTEND_LATEST_PROPALESTINE_RALLY_IN_LONDON Milhares marcham no centro de Londres pelo fim do genocídio israelense em Gaza, no Reino Unido, em 21 de outubro de 2023 [Wiktor Szymanowicz/Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2023/10/AA-20231021-32477152-32477151-FROM_RIVER_TO_SEA_THOUSANDS_ATTEND_LATEST_PROPALESTINE_RALLY_IN_LONDON.webp?w=610&h=407&ssl=1)
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Londres vivenciou mais outro protesto de massa em solidariedade ao povo palestino e contra o genocídio perpetrado por Israel na Faixa de Gaza, no último sábado (21).
Com intuito de conscientizar o público sobre a escalada em curso, 300 mil manifestantes lotaram as ruas da capital britânica, ao partir do Marble Arch, um dos cartões postais da cidade.
A multidão exibiu mensagens como “Basta de bombardeios a Gaza”, “Fora apartheid” e “Do rio ao mar, a Palestina será livre”, em alusão ao território da Palestina histórica, tomado por Israel em 1948, durante a Nakba ou “catástrofe”, mediante limpeza étnica.
Bandeiras palestinas foram hasteadas por manifestantes das mais diversas raízes.
O ato foi convocado pela Campanha de Solidariedade Palestina, em parceria com a ong Friends of Al-Aqsa, a Coalizão Stop the War, a Associação Muçulmana do Reino Unido, o Fórum Palestino no Reino Unido e a Campanha por Desarmamento Nuclear.
Sob pretexto de tensões, a polícia britânica reforçou sua presença em partes de Londres.
Manifestantes reiteraram sua apreensão sobre o massacre em curso no Oriente Médio, ao reivindicar paz e justiça ao povo palestino.
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“Por décadas, o povo palestino vive sofrimento, violência e injustiça tremendos”, relatou Neil, um dos presentes, à agência Anadolu. “É nosso dever moral erguer a voz para exigir uma resolução justa e duradoura a este conflito”.
“Estamos aqui em apoio ao povo palestino porque acreditamos nos valores universais de direitos humanos, no direito à autodeterminação, no direito de viver livre do medo e no direito de viver com dignidade”, acrescentou Dane.
O massacre em Gaza é retaliação à chamada Operação Tempestade de Al-Aqsa, campanha de resistência do grupo Hamas, que atravessou a fronteira por terra e capturou soldados e colonos, em 7 de outubro.
A ação decorreu de recordes de escalada colonial em Jerusalém e na Cisjordânia ocupada, além de 17 anos de cerco militar a Gaza. Os ataques israelenses desde então equivalem a punição coletiva, genocídio e crime de guerra.
Ao menos 5.087 pessoas — entre os quais, 1.023 mulheres e 2.055 crianças — foram assassinadas por Israel até então, além de 15.273 feridos. Outros milhares continuam desaparecidos — provavelmente mortos — sob os escombros.
No sábado (21), um primeiro comboio humanitário de 20 caminhões entrou em Gaza via Rafah, na fronteira com o Egito. A remessa é bastante aquém das demandas do território mediterrâneo, sem energia elétrica, água, comida e combustível.
Ao defender o cerco absoluto a Gaza, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, descreveu os 2.4 milhões de residentes palestinos do enclave sitiado como “animais”.
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