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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Jordânia permite fluxo de armamentos a Israel, alerta ong

Munição israelense no assentamento de Sderot, próximo a Gaza, em 9 de outubro de 2023 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

A Organização Árabe para Direitos Humanos no Reino Unido (AOHR-UK) pediu que oficiais de Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e outros sejam indiciados por fornecer apoio bélico e político ao genocídio perpetrado por Israel na Faixa de Gaza.

“Além de dar luz verde à ocupação israelense para que cometa genocídio, esses países defendem seus crimes e encobrem a verdade sobre as violações, além de providenciar armamentos letais de todos os tipos”, disse a entidade em nota.

Os Estados Unidos, por exemplo, estabeleceram uma ponte aérea usada por 62 jatos de guerra para transportar munição, mísseis, veículos e peças, explicou o alerta.

EUA, Reino Unido, França e Alemanha: Cúmplices dos crimes de guerra de Israel [Sabaaneh/MEMO] 

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A organização criticou a Jordânia por permitir que o Pentágono use seu espaço aéreo para transportar equipamentos de artilharia pesada em 15 aeronaves, além de forças especiais em um avião e dois drones.

Washington também recorre ao Chipre para permitir o transporte de artilharia em 20 aeronaves que decolaram de bases militares na pequena ilha mediterrânea.

O AOHR-UK reivindicou do governo jordaniano que aja de acordo com sua política e suas contundentes declarações contra os bombardeios israelenses a Gaza. “É inaceitável que a Jordânia peça em público para parar a guerra enquanto permite que o exército americano mantenha seu apoio a Israel”, declarou o comunicado.

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A organização também pediu aos Estados árabes que normalizaram laços com Israel que retirem seus bilhões de dólares em investimentos do Estado ocupante, suspendam laços, expulsem embaixadores e evitem qualquer forma de apoio à campanha israelense.

Israel mantém intensos bombardeios contra Gaza desde 7 de outubro, em retaliação a uma ação de resistência do grupo palestino Hamas que cruzou a fronteira e capturou soldados e colonos. A campanha culminou de meses de agressão colonial em Jerusalém e Cisjordânia ocupada, além de 17 anos de bloqueio a Gaza.

Desde então, os 2.4 milhões de palestinos de Gaza estão sob cerco absoluto por parte de Israel — sem luz, água, comida ou combustível. São mais de sete mil mortos — dentre os quais, três mil crianças. O sistema de saúde já começou a colapsar.

Ao promover o sítio militar e o consequente massacre, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, descreveu os palestinos como “animais”.

As ações israelenses equivalem a punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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