O bombardeio israelense em curso contra a Faixa de Gaza sitiada destruiu por completo mais de 32 mil unidades habitacionais, além de danificar outras 200 mil casas, reportou Salama Marouf, chefe do escritório de imprensa do governo local.
Durante coletiva de imprensa realizada neste domingo (29), Marouf alertou que Israel alvejou outras instalações civis, incluindo escolas, hospitais, mesquitas e igrejas, onde milhares de pessoas buscavam abrigo dos bombardeios.
Desde o início da agressão em curso, ao menos 116 profissionais de saúde, dezoito paramédicos e bombeiros e 35 trabalhadores de imprensa foram mortos.
Israel mantém ameaças aos hospitais al-Quds e al-Shifa, dois dos poucos centros médicos que ainda operam no território costeiro. Em 17 de outubro, Israel bombardeou o Hospital Baptista al-Ahli, na Cidade de Gaza, deixando 500 mortos.
Dezenas de milhares de pessoas buscam refúgio nos hospitais e arredores, na esperança de que os centros médicos sejam poupados dos ataques israelenses.
Neste fim de semana, o exército israelense intensificou seus ataques por ar e terra contra a Faixa de Gaza sitiada, sob bombardeios ininterruptos desde o ataque surpresa do grupo de resistência Hamas em 7 de outubro.
A campanha decorreu de recordes de escalada colonial em Jerusalém e na Cisjordânia e 17 anos de cerco militar contra Gaza.
As ações israelenses equivalem a punição coletiva, crime de guerra e genocídio. Ao menos 8.306 palestinos foram mortos por Israel até então.
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