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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Sindicatos de transportes na Bélgica se recusam a enviar armas a Israel

Equipes realizam operações de busca e resgate nos escombros deixados por bombardeios israelenses no campo de refugiados de Nuseirat, em Deir al Balah, na Faixa de Gaza, em 31 de outubro de 2023. [Mustafa Hassona/Agência Anadolu]

Sindicatos dos trabalhadores de transporte da Bélgica convocaram todos os seus membros para que deixem de realizar carregamentos de itens militares encaminhados a Israel, então utilizados nos bombardeios a Gaza.

Em nota conjunta, emitida nesta terça-feira (31), as entidades alertaram para um genocídio em curso na Palestina, ao reivindicar de seus trabalhadores nos aeroportos e terminais que não realizem carregamentos à zona de conflito.

Os sindicatos reforçaram apelos por cessar-fogo imediato e para que o governo belga não permita o trânsito de armas através do país.

Gaza está sob bombardeios israelenses desde 7 de outubro, em retaliação a uma operação de resistência do movimento Hamas que cruzou a fronteira e capturou colonos e soldados.

Os ataques perpetrados por Israel deixaram ao menos 8.525 mortos até então, além de milhares sob os escombros e quase 20 mil feridos.

O chamado coincide com protestos que reuniram centenas de milhares de pessoas neste fim de semana, em cidades da Europa, Oriente Médio, Ásia e Américas, em apoio aos palestinos e contra os bombardeios de Israel.

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A seguir, a carta na íntegra dos sindicatos de transporte da Bélgica:

“Recusa em enviar equipamentos militares para a guerra na Palestina.

Com um genocídio em curso na Palestina, trabalhadores dos diversos aeroportos da Bélgica veem armas partindo para a zona de conflito. Carregar e descarregar essas armas auxilia na capacidade de organizações de matar pessoas inocentes.

Nós, diversas entidades sindicais ativas em campo no setor de manuseio, chamamos nossos membros para que não mais realizem carregamentos a voos com materiais militares a Israel e Palestina, assim como ocorreu com o consenso claro e as regras estabelecidas no início do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Reivindicamos, portanto, um cessar-fogo imediato e pedimos aos governos na Bélgica que sejam consistentes e não tolerem o envio de armas através de seus aeroportos. Nós, como organizações sindicais, declaramos nossa solidariedade àqueles que defendem a paz.

Frente sindical — ACV Puls, BTB, BGTK e ACV-Transcom”.

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