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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Ataques israelenses a Síria podem levar a conflito regional, alerta Rússia

Ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em Moscou, em 18 de junho de 2021 [Ministério de Relações Exteriores da Rússia/Agência Anadolu]

A Rússia condenou os ataques aéreos israelenses à Síria como “inaceitáveis”, ao alertar que tais ações podem arriscar a propagação da guerra a toda a região.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, realizou um telefonema com seu homólogo sírio, Faisal Mekdad, na terça-feira (31), no qual reforçou repúdio aos ataques de Israel contra a Síria após a deflagração da violenta agressão contra a Faixa de Gaza, desde 7 de outubro.

Ao descrever a conjuntura como “explosiva”, Lavrov reiterou que a “propagação da escalada militar à Síria e outros países é inadmissível”.

“O ministro observou ser inaceitável que Israel mantenha ataques aéreos ao território sírio, que se tornaram mais frequentes em meio aos eventos em Gaza”, afirmou a pasta em nota.

Israel mantém ataques à Síria há anos, contra supostos alvos do regime de Bashar al-Assad e de grupos ligados a Teerã, sob o pretexto de conter o envio de armas a organizações como o Hezbollah, no Líbano.

Com a agressão a Gaza, no entanto, tais bombardeios se intensificaram como suposto esforço de dissuasão de Israel ao apoio à resistência palestina na região.

O exército israelense expandiu sua ofensiva por terra e ar contra a Faixa de Gaza no último fim de semana, após deflagrar seus mais intensos bombardeios ao território costeiro, em 7 de outubro, em retaliação a uma operação surpresa do movimento Hamas.

Mais de 8.796 morreram devido aos bombardeios de Israel, entre os quais, 3.648 crianças e 2.290 mulheres, além de 22.219 feridos e 2.030 desaparecidos — dos quais, 1.120 crianças.

Além do enorme índice de baixas e deslocamento, os 2.4 milhões de palestinos em Gaza sofrem escassez crítica de insumos básicos, devido ao cerco imposto por Israel. As ações israelenses equivalem a punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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