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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Jordânia chama de volta embaixador em Tel Aviv devido à guerra a Gaza

Protesto pró-Palestina caminha por Amã, capital da Jordânia, da Grande Mesquita Husseini à Praça al-Nahl, em 27 de outubro de 2023 [Laith al-Jnaidi/Agência Anadolu]

A Jordânia retirou seu embaixador a Israel da cidade de Tel Aviv nesta quarta-feira (1°), ao somar-se aos protestos diplomáticos sobre o genocídio perpetrado em Gaza.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

O ministro de Relações Exteriores da Jordânia, Arman Safadi, notificou a chancelaria israelense de que seu embaixador tampouco retornará a Amã. O emissário deixou a monarquia após Israel lançar seus bombardeios, ao citar precauções de segurança.

“O retorno do embaixador é condicional à suspensão da guerra israelense a Gaza e fim da catástrofe humanitária causada pelas ações israelenses, que privam os palestinos de seus direitos a comida, água, medicamento, vida e terra”,

declarou Safadi em nota.

“Esta guerra mata pessoas inocentes, causa uma catástrofe humanitária sem precedentes e arrisca expandir o conflito, pondo em xeque a segurança de toda a região, assim como a paz internacional”,

acrescentou.

O exército israelense expandiu sua ofensiva por terra e ar contra a Faixa de Gaza no último fim de semana, após deflagrar seus mais intensos bombardeios ao território costeiro, em 7 de outubro, em retaliação a uma operação surpresa do movimento Hamas.

Mais de 8.796 morreram devido à agressão de Israel, incluindo 3.648 crianças e 2.290 mulheres, além de 22.219 feridos e 2.030 desaparecidos — dos quais, 1.120 crianças.

Além do enorme índice de baixas e deslocamento, os 2.4 milhões de palestinos em Gaza sofrem escassez crítica de insumos básicos, devido ao cerco imposto por Israel. As ações israelenses equivalem a punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

LEIA: Chile e Colômbia pressionam pelo fim de massacre a Gaza

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