A Jordânia retirou seu embaixador a Israel da cidade de Tel Aviv nesta quarta-feira (1°), ao somar-se aos protestos diplomáticos sobre o genocídio perpetrado em Gaza.
As informações são da agência de notícias Anadolu.
O ministro de Relações Exteriores da Jordânia, Arman Safadi, notificou a chancelaria israelense de que seu embaixador tampouco retornará a Amã. O emissário deixou a monarquia após Israel lançar seus bombardeios, ao citar precauções de segurança.
“O retorno do embaixador é condicional à suspensão da guerra israelense a Gaza e fim da catástrofe humanitária causada pelas ações israelenses, que privam os palestinos de seus direitos a comida, água, medicamento, vida e terra”,
declarou Safadi em nota.
“Esta guerra mata pessoas inocentes, causa uma catástrofe humanitária sem precedentes e arrisca expandir o conflito, pondo em xeque a segurança de toda a região, assim como a paz internacional”,
acrescentou.
O exército israelense expandiu sua ofensiva por terra e ar contra a Faixa de Gaza no último fim de semana, após deflagrar seus mais intensos bombardeios ao território costeiro, em 7 de outubro, em retaliação a uma operação surpresa do movimento Hamas.
Mais de 8.796 morreram devido à agressão de Israel, incluindo 3.648 crianças e 2.290 mulheres, além de 22.219 feridos e 2.030 desaparecidos — dos quais, 1.120 crianças.
Além do enorme índice de baixas e deslocamento, os 2.4 milhões de palestinos em Gaza sofrem escassez crítica de insumos básicos, devido ao cerco imposto por Israel. As ações israelenses equivalem a punição coletiva, crime de guerra e genocídio.
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