Neste sábado, 4 de novembro, serão realizadas atividades, atos e protestos globais em defesa do povo palestino, contra o genocídio perpetrado por Israel na Faixa de Gaza.
As manifestações devem também denunciar a cobertura proporcionada aos massacres por governos ocidentais e pela imprensa corporativa, ao reivindicar cessar-fogo, fim do cerco e realização dos direitos legítimos do povo palestino.
Desde 7 de outubro, protestos tomam o mundo contra a guerra israelense a Gaza, com mais de 500 mil pessoas tomando as ruas de Londres no sábado anterior, 28 de outubro, além de manifestações em Nova York e em diversas outras cidades.
Em 7 de outubro, Israel lançou sua mais brutal ofensiva contra Gaza até então, superando as mortes de genocídios reconhecidos historicamente, como a tragédia de Srebrenica, contra a comunidade bósnia muçulmana, em 1995. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, são mais de 9.061 mortos, incluindo 3.760 crianças e 2.360 mulheres, além de mais de 30 mil feridos e milhares de desaparecidos sob os escombros.
A conjuntura crítica levou movimentos sociais, partidos, sindicatos, entidades de imprensa independente, grupos de direitos humanos, entre muitos outros, a convocar protestos em todo o mundo, para exigir de governos que rompam relações com Israel e pressionem pela responsabilização dos criminosos de guerra.
As manifestações reúnem não apenas as comunidades palestina, árabe e muçulmana, como pessoas solidárias de seus respectivos países, incluindo judeus antissionistas, que reafirmam “Não em nosso nome” e “Nunca mais é nunca mais para todos”.
Os protestos também buscam desmistificar a campanha de desinformação e propaganda de guerra promovida por Israel e aliados, ao reafirmar que o objetivo de Israel é limpeza étnica via expulsão dos palestinos de Gaza ao deserto do Sinai, ao contrário da narrativa facciosa e reincidente de que se trata de uma “guerra ao terror”.
As imagens de Gaza de fato desmentem a narrativa israelense, criando uma crise na retórica hegemônica e agregando cada vez mais volume aos atos mundo afora.
Em São Paulo, o protesto — pela terceira semana consecutiva — está marcado para ter início às 16 horas, na Avenida Paulista, com concentração em frente ao Masp.
A seguir o calendário de manifestações em todo o Brasil:
Região Norte
Amazonas:
Manaus, 16 horas, Praça do Congresso, Centro Histórico de Manaus.
Pará:
Belém, 9 horas, panfletagem no Ver o Peso.
Região Nordeste
Alagoas:
Maceió, 10 horas, no Calçadão do Comércio (antigo Produban).
Bahia:
Salvador, 9 horas, na Praça da Piedade.
Ceará:
Fortaleza, 17 horas, concentração em frente da Estátua Iracema Guardiã.
Pernambuco:
Recife, 9 horas, concentração Praça Oswaldo Cruz e caminhada pelas ruas do Centro.
Rio Grande do Norte:
Natal, 15 horas, na frente do Midway Mall.
Sergipe:
Aracaju, sexta-feira (3), 18 horas, na frente da CUT (Rua Porto da Folha, 1039, Bairro Cirurgia).
Região Centro-Oeste
Distrito Federal:
Brasília, 10 horas, na Feira da Ponta Norte.
Goiás:
Goiânia, no início da tarde, panfletagem na Praça do Trabalhador, Feira Hippie e 44.
Às 18:30 horas, vigília Ecumênica e Cultural, na praça Palestina.
Mato Grosso do Sul:
Campo Grande, 13 horas, concentração na Praça Ary Coelho.
Região Sudeste
Minas Gerais:
Belo Horizonte, 10 horas, na Praça Sete.
Juiz de Fora, 10 horas, concentração em frente ao Banco do Brasil do Calçadão.
São Paulo:
Campinas, 9 horas, no Largo da Catedral, Centro.
São Paulo, 16 horas, na Avenida Paulista, concentração em frente ao Masp.
Santos, 16 horas, na Praça da Bandeira, Gonzaga.
Ribeirão Preto, no dia 11 de novembro, sábado, às 9 horas, na Praça XV.
Região Sul
Paraná:
Curitiba, 10 horas, na Praça Santos Andrade (Universidade Federal do Paraná)
Rio Grande do Sul:
Porto Alegre, 15 horas, na Praça Glênio Peres, em frente ao Mercado Público.
Uruguaiana, no domingo, dia 05 de novembro, às 17:30 horas, na Praça Barão do Rio Branco.
Santa Catarina:
Florianópolis, 15 horas, no Parque da Luz.
Fonte: Opinião Socialista.
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