O exército israelense confirmou nesta sexta-feira (3) a evacuação de cerca de 260 soldados feridos da Faixa de Gaza sitiada, via 150 operações de resgate por ar e terra, a hospitais do território designado Israel.
O exército anunciou também a morte de 25 soldados desde o início das operações por terra, há cerca de uma semana.
Em contrapartida, Israel lançou mais de 25 mil toneladas de explosivos desde o início de sua atual escalada contra áreas densamente povoadas de Gaza, em 7 de outubro, em retaliação a uma ação do movimento de resistência Hamas que cruzou a fronteira e capturou soldados e colonos.
A campanha de resistência decorreu de meses de recordes de agressão colonial em Jerusalém e na Cisjordânia ocupada, além de 17 anos de cerco a Gaza.
Conforme o Monitor Euromeditarrenâneo, o volume de explosivos disparados por Israel — 10 kg per capita — excede os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki.
Foram mortos 9.488 palestinos até então — incluindo 3.760 crianças e 2.326 mulheres. Ao menos 30 mil pessoas ficaram feridas, além de 2.060 desaparecidos sob os escombros, dos quais 1.120 crianças.
As ações israelenses equivalem a punição coletiva, crime de guerra e genocídio.
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