Soldados israelenses prenderam arbitrariamente ao menos 2.080 palestinos na Cisjordânia ocupada desde 7 de outubro, reportaram neste domingo (5) a Autoridade de Assuntos dos Prisioneiros e ex-Prisioneiros e o Clube dos Prisioneiros Palestinos, em nota conjunta.
Segundo as informações, os prisioneiros foram levados de suas residências ou capturados ao passar por checkpoints militares.
As prisões são acompanhadas de violência flagrante e abuso sistemático contra os detidos e seus familiares, incluindo casos de coação após membros da família serem mantidos reféns pelas forças ocupantes.
Ao menos 40 palestinos foram presos apenas neste domingo em Ramallah, Jenin, Hebron (Al-Khalil), Nablus, Tulkarm e Tubas — entre os quais, três jornalistas.
Um grupo de palestinos que trabalham no território considerado Israel também foi detido arbitrariamente. Todas as informações, como nomes, cargos e contratantes, foram retidas pelas autoridades ocupantes.
Há quase um mês, Israel mantém sua “guerra de destruição” contra a Faixa de Gaza sitiada, matando ao menos dez mil pessoas, além de milhares desaparecidas sob os escombros. Na Cisjordânia, são 151 mortos somados a recordes desde janeiro.
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