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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Ato na USP pede basta ao genocídio em Gaza, nesta quinta-feira, às 17h30

Parentes da família Alslut choram ao retirar os corpos de pai e filho do Hospital Nassr para enterrá-los enquanto os ataques israelenses continuam no 33º dia em Khan Yunis, Gaza, em 8 de novembro de 2023. [Abed Zagout/Agência Anadolu]

Estudantes e professores da Universidade de São Paulo (USP) realizam nesta quinta-feira (9), às 17h30, um ato com o mote “Basta ao genocídio em Gaza! Imediato cessar-fogo e libertação da Palestina”, no Auditório Milton Santos, no departamento de História e Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), na zona oeste de São Paulo.

O evento é organizado pelo Comitê USP pela Democracia, com base no Manifesto de Intelectuais e Artistas Brasileiros em solidariedade ao povo palestino e pelo fim dos bombardeios israelenses contra a Faixa de Gaza.

“Estamos diante de um momento na História em que silenciar-se equivale a compactuar com um dos mais brutais genocídios que a humanidade já viu. A contagem dos mortos cresce num compasso que desafia a imaginação. A cada dez minutos, uma criança é enterrada sob os escombros”,

diz a carta.

“Crianças marcam seus nomes nos braços para não virarem números, para que suas identidades possam ser preservadas em algum registro, alguma memória. Não há mais cemitério na Faixa de Gaza, apenas valas comuns. Não há mais inocência nem infância, pois os jovens que restam estão traumatizados pelo resto de suas vidas”,

continua o texto.

O documento defende que o governo brasileiro tome medidas efetivas, como revogar “imediatamente todos os acordos militares e de segurança” firmados com o Estado de Israel. Pede também apoio à reativação do Comitê da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o crime de apartheid, para que possa investigar o caso em curso Palestina histórica.

Entre as entidades participantes estão a Associação de Docentes da USP (Adusp) e o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp); a Bancada Feminista da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e o Mandato Coletivo de Deputadas Estaduais Pretas; a redes Brasil de Fato e Opera Mundi; os coletivos Enfrente, Paratodos, Vermelhecer e Juntos; o Diretório Central de Estudantes (DCE) Livre da USP; a Juventude do Partido dos Trabalhadores (PT) e a Juventude Revolução do PT; o Movimento Negro e o Movimento Favela; e a Frente Palestina Uspiana e a Frente Palestina — São Paulo.

Onde: Auditório Milton Santos (Geografia/História), Cidade Universitária, São Paulo

Data: 9/11, quinta-feira, às 17h30.

LEIA: Estudantes da FESPSP pedem doações a Gaza e respostas do governo brasileiro

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