A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu nesta quarta-feira (8) para o risco de surto de doenças infecciosas na Faixa de Gaza, devido aos ataques militares de Israel aos sistemas de saúde, água e saneamento no território sitiado.
“À medida que se acumulam mortos e feridos em Gaza devido à escalada das hostilidades, a superlotação e o colapso dos sistemas de saúde, água e saneamento impõem outra ameaça: a rápida propagação de doenças. Algumas tendências preocupantes já despontam”, reiterou a agência.
“A falta de combustível levou ao desligamento das usinas de dessalinização, aumentando de maneira considerável o risco de infecções bacterianas, como diarreia, dado que a população tem de recorrer a fontes contaminadas”, acrescentou.
“A falta de combustível também interrompeu toda a coleta de resíduos sólidos, criando um ambiente de potencial condução e proliferação de insetos, roedores e outros transmissores de doenças”.
A organização reiterou a urgência de “acesso à ajuda humanitária — incluindo combustível, água, comida e suprimentos médicos — a toda a Faixa de Gaza”.
Sem citar nominalmente as violações da ocupação israelense, declarou: “Todas as partes no conflito devem respeitar suas obrigações sob a lei humanitária internacional para proteger a população e a infraestrutura civis, incluindo os serviços de saúde”.
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For the past 33 days, the Israeli occupation army has been attacking Gaza, resulting in the destruction of residential neighbourhoods and homes over the heads of their residents. Some 10,569 Palestinians have been killed, including 4,324 children and 2,823 women, and 26,475 injured. According to official sources, 163 Palestinians were killed and 2,280 were arrested in the occupied West Bank over the same period.
Israel mantém ataques por ar e terra sem precedentes a Gaza desde 7 de outubro, em retaliação a uma ação transfronteiriça do grupo Hamas.
Em Gaza, ao menos 10.569 pessoas foram mortas, entre as quais, 4.324 crianças e 2.823 mulheres, além de aproximadamente 30 mil feridos e milhares de desaparecidos sob os escombros — provavelmente mortos.
O território está também sob cerco absoluto — sem água, comida, energia elétrica ou combustível. Ao promover sua campanha, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, descreveu os 2.4 milhões de palestinos de Gaza como “animais”.
As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.
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