O campus da Universidade de Birzeit, perto de Ramallah, na Cisjordânia ocupada, foi invadido por soldados israelenses, reportou a agência de notícias Wafa.
Segundo testemunhas, as forças ocupantes obrigaram a guarda universitária a dar passagem a seis veículos blindados, logo após soldados balearem um jovem palestino nos arredores de Birzeit. Relatos apontam para um ferimento grave por munição real.
Tensões se intensificaram ainda mais na Cisjordânia ocupada, em paralelo ao genocídio israelense contra a Faixa de Gaza sitiada. A região já vivia recordes de mortos, feridos e deslocados devido a agressões coloniais desde janeiro.
O Conselho da Universidade de Birzeit decidiu adotar o ensino online no último mês, após o exército israelenses ampliar sua política de obstrução de estradas e assédio a estudantes e a trabalhadores nos checkpoints militares, como punição coletiva contra os palestinos.
Israel mantém ataques por ar e terra sem precedentes a Gaza desde 7 de outubro, em retaliação a uma ação transfronteiriça do grupo Hamas. Mais de dez mil pessoas foram mortas pelos bombardeios de Israel — ao menos quatro mil crianças.
Na Cisjordânia, são 160 mortos em um mês e 2.300 feridos arbitrariamente.
LEIA: Israel mata 41 crianças na Cisjordânia desde 7 de outubro, alerta ong