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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Mais de 100 funcionários da ONU foram mortos em Gaza

Oficiais das Nações Unidas (ONU) trabalham e distribuem ajuda às famílias palestinas, que fugiram dos ataques do exército israelense e se refugiaram em uma escola afiliada à Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina (UNRWA) em Khan Yunis, Gaza, em 24 de outubro. 2023. [Ashraf Amra – Agência Anadolu]

O número de funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) mortos nos bombardeios na Faixa de Gaza desde 7 de outubro chegou a 101. Segundo a Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNRWA), dois funcionários foram mortos na quinta-feira (9).

Esse é o maior número de trabalhadores da instituição mortos em conflitos desde a criação da ONU, em 1945. Entre as vítimas, estão professores, psicólogos e médicos. No mesmo período, 27 funcionários ficaram feridos.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, de 8 para 9 de novembro, 243 palestinos morreram vítimas de bombardeios aéreos, a maioria em edifícios residenciais. O número de vítimas na Palestina soma 10.818 pessoas. O total de feridos chegou a 26.905.

Com a guerra, iniciada em 7 de outubro, mais de 1,5 milhão de pessoas vivem em regime de deslocamento forçado na região, sendo que metade estão abrigadas em 151 instalações das Nações Unidas, incluindo o norte da Faixa de Gaza, que tem ordem de evacuação por parte de Israel.

Desde o começo dos bombardeios, 57 prédios da ONU foram atingidos pelos bombardeios, incluindo escolas e hospitais.

LEIA: Punição coletiva em Gaza é crime de guerra, alerta comissário de direitos humanos

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