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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Colonos israelenses destroem 70 oliveiras antigas na Cisjordânia

Palestino inspeciona seu campo de oliveiras, após ataques de colonos israelenses perto da aldeia de Marda, ao sul de Nablus, na Cisjordânia ocupada, em 30 de março de 2022 [Nasser Ishtayeh/SOPA Images/LightRocket via Getty Images]

Nesta segunda-feira (13), colonos israelenses arrancaram dezenas de oliveiras de uma plantação ancestral palestina em Kafr al-Dik, a oeste de Salfit, no norte da Cisjordânia ocupada, reportou a agência de notícias Wafa.

Segundo Anwar al-Deek, residente local, um grupo de colonos destruiu 70 árvores em um lote de cinco acres. A área é regularmente tratorada por colonos agressivos que ergueram uma cerca em terras palestinas a fim de expropriá-las.

A plantação de oliveiras é a principal fonte de renda para milhares de palestinos. Colonos ilegais são responsáveis por destruir milhares de árvores ao longo dos anos, sobretudo na época da colheita, a fim de maximizar os danos e expulsar os camponeses de suas terras.

Oliveiras — resistentes à seca, capazes de dar frutos por séculos — são também um símbolo do apego palestino à terra e sua resistência diante da ocupação militar de Israel.

Tensões na Cisjordânia escalaram substancialmente desde 7 de outubro, quando Israel deu início a sua brutal agressão a Gaza, com ao menos 11 mil mortos — quase metade crianças. Ao menos duas mil pessoas foram presas arbitrariamente na Cisjordânia.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

LEIA: Violência de colonos desalojou 2.000 na Cisjordânia desde 2022. E mais de 40% desde 7 de outubro, diz ONU.

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